O SINAIT obteve do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a garantia de que, ainda em junho, as condições do Bônus de Eficiência e Produtividade dos Auditores-Fiscais do Trabalho serão ajustadas para que seja restabelecida a isonomia salarial da carreira com a Auditoria-Fiscal da Receita Federal. O ministro deu a declaração a um grupo de Auditores do Trabalho que, respondendo a convocação do Sindicato, realizaram um ato em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), nesta quarta-feira, 5 de junho, em Brasília. Além de servidores do Distrito Federal, participaram Auditores dos estados de Goiás e Paraná, incluindo delegados sindicais.
A categoria protestou no mesmo momento em que ocorria uma reunião do ministro do Trabalho e da ministra do MGI, Esther Dweck, e respectivas equipes, sobre o assunto. “A categoria não irá desistir enquanto não for corrigida essa injustiça. Já são três meses que os Auditores do Trabalho vêm sofrendo discriminação, ao verem a isonomia salarial ser quebrada”, afirmou a diretora do SINAIT Rosa Jorge, que abriu as falas na manifestação.
Em se cumprindo a garantia do ministro de ajuste nas condições da parcela de produtividade ainda em junho, as novas regras valeriam a partir de julho e entrariam na folha salarial em agosto. Em certo momento da conversa com representantes do Sindicato, Marinho reforçou que a isonomia é um direito da categoria, fixada em lei.
O delegado Anísio Barcelos da Silva (GO) e as delegadas sindicais Dalva Coati (PR) e Maria Cândida da Silva Carvalho (DF), além do presidente da Aafitego (Associação dos Auditores do estado de Goiás), Roberto Mendes, afirmaram que as bases continuarão mobilizadas até que seja resolvida a questão. Eles entendem que a reunião dos ministros nesta quarta é um momento decisivo, que vem como resposta à mobilização dos Auditores-Fiscais do Trabalho. “Devemos lembrar ainda que o ajuste no bônus é a concretização do acordo de 2016 fechado pelo governo com a categoria.”
As diretoras Maria Teresa Pacheco e Olga Machado e o diretor Marco Aurélio Gonsalves reforçaram as demandas da categoria. “Queremos a igualdade de tratamento com outras carreiras de Estado e o cumprimento do acordo de 2016. E nossa mobilização continua até a efetiva regulamentação do nosso bônus”, reiteraram.
Reunião no MGI
Além dos ministros do Trabalho e do MGI, participaram da reunião a representante da Casa Civil, da Secretaria Especial de Análise Governamental (SAG), Paula Albuquerque Mello Leal; o secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão de Mello; o secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, além de outros integrantes das equipes dos dois órgãos.