O presidente do Sinait, Carlos Silva, e a vice-presidente, Rosa Maria Campos Jorge, participaram nesta quinta-feira, 22 de setembro, de mais uma reunião do Grupo de Trabalho que trata da regulamentação do Bônus Eficiência para os Auditores-Fiscais do Trabalho. A criação deste mecanismo está prevista no acordo salarial da categoria, assinado com o governo em março passado.
Na ocasião, eles trataram dos indicadores que refletem o trabalho dos Auditores-Fiscais do Trabalho e que poderão ser utilizados para avaliar o desempenho institucional dos Auditores-Fiscais para a concessão do Bônus. “Temos que olhar a meta do atual Plano Plurianual para direcionar o trabalho de avaliação dos Auditores. Escolhermos tarefas que sejam plausíveis e não inatingíveis”, avalia Carlos Silva.
Para os integrantes do GT, a possibilidade de se trabalhar a investigação de acidentes de trabalho como um dos indicadores é uma possibilidade. “Essa intervenção dos Auditores-Fiscais tem contribuído para a Previdência reduzir seus gastos com sinistro”, ressalta Rosa Jorge. Ela destacou ainda a formalização de vínculo empregatício feita pelos Auditores-Fiscais como outro mecanismo que contribui para o aumento da arrecadação previdenciária e que pode ser trabalhada na avaliação da categoria.
Rosa Jorge aposta na exploração da área de Saúde e Segurança no Trabalho – SST como um forte indicador, uma vez que as infrações mais constatadas pela Auditoria-Fiscal do Trabalho estão nesta área.
As estatísticas da fiscalização apontam o excesso de jornada como um dos maiores causadores de acidentes de trabalho. Para Rosa Jorge isso tem que ser explorado pela fiscalização. “Não podemos relacionar jornada apenas com pagamento de salários, mas também vincular os seus reflexos com segurança e saúde”, avalia.
A próxima reunião do Grupo está marcada para o dia 27 de setembro. Além dos dirigentes do Sinait, participaram da reunião, pelo Ministério do Trabalho, os Auditores-Fiscais Celso Amorim, Celso Haddad e João Paulo Ferreira Machado.