Reforma da Previdência: Mosap debate emenda supressiva da entidade para a proposta no Senado


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
27/08/2019



Por Solange Nunes


Edição: Nilza Murari


Os diretores do SINAIT Hugo Moreira e Marco Aurélio Gonsalves participaram da reunião do Instituto Mosap – Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas, nesta terça-feira, 27 de agosto, na sede da entidade em Brasília (DF). Na pauta, apresentação de Emenda Supressiva à Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 6/2019, reforma da Previdência, que inicia sua tramitação no Senado.


O Mosap pretende apresentar uma emenda supressiva à PEC 6/2019. O objetivo é acabar com o desconto da contribuição do servidor público aposentado. Edison Haubert, presidente do Mosap, explicou que está conversando com senadores buscando um interlocutor para apresentar a emenda. “É preciso encontrar um senador comprometido com os servidores públicos aposentados para apresentar a emenda supressiva à proposta no Senado”.


Os representantes das entidades conversaram sobre as estratégias para envolver e sensibilizar os senadores contra a reforma da Previdência. Os integrantes do movimento reforçaram ainda o argumento de que a matéria é prejudicial para os servidores públicos ativos, aposentados, pensionistas e para os trabalhadores da iniciativa privada.


Declararam também o limite do trabalho parlamentar em função da dificuldade em acessar as dependências do Senado para conversar com os parlamentares. O diretor do SINAIT Hugo Moreira sugeriu concentrar os esforços de atuação na base. “É importante que o senador saiba na sua base, que somos contra a reforma. A ideia é fortalecer as interlocuções e o trabalho parlamentar nas capitais”.


Reforma da Previdência no Senado


O texto da PEC 6/2019, reforma da Previdência, chegou ao Senado no dia 8 de agosto. Agora tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ, onde tem como relator o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A previsão dos senadores é de que a tramitação no Senado seja concluída em setembro ou outubro. A matéria precisa ser votada em dois turnos no plenário. Em cada turno precisa conseguir 49 votos.​


 

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