Sem reparos aos familiares e ao meio ambiente, acidente em Brumadinho completa dois anos

Por Andrea Bochi

Edição: Nilza Murari

Há exatos dois anos ocorria aquele que foi considerado o maior acidente de trabalho registrado até hoje no Brasil, com quase 300 mortos e um rastro de degradação ambiental e social sem precedentes – o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da Mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG).

Os Auditores-Fiscais do Trabalho apuraram as causas do acidente e emitiram relatório a respeito, ainda em 2019. Infelizmente, nada ou muito pouco avançou e as famílias aguardam indenizações e os estragos causados ao meio ambiente permanecem.

A primeira visita da equipe de fiscalização foi feita no dia do rompimento da barragem, algumas horas depois, e foi seguida de outras, com o objetivo de apurar as causas do acidente. As prestadoras de serviço também foram investigadas pelos Auditores-Fiscais.

O SINAIT lamenta perda de tantas vidas e a falta de solução do caso passados dois anos do acidente. Famílias ainda aguardam a localização e identificação de familiares mortos e desaparecidos. Uma tragédia sem precedentes e, que ainda não se vislumbra uma breve solução que faça justiça a todos os envolvidos.