Por Solange Nunes
Edição: Nilza Murari
A Revista Cláudia, em sua versão digital, publicou no dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a matéria “Trabalho escravo no Brasil: por que ainda estamos longe do fim”. A repórter Nathalie Oliveira conversou com o professor Carlos Haddad, da Clínica do Trabalho Escravo da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, que discorreu sobre os desafios de combater o trabalho escravo no país.
De acordo com Carlos Haddad, professor da UFMG e cofundador do Instituto de Administração Jurídica Aplicada, de 1.464 processos criminais e 432 ações civis públicas analisados, foi constatado que “o número de absolvidos devido à ineficiência probatória chega a 46%. A pandemia piorou a situação: ocultou os dados e dificultou a investigação”. Em outras palavras, o crime por submeter pessoas a condições análogas à escravidão, na grande maioria dos casos, fica impune.
A reportagem destaca como personagem a empregada doméstica Madalena Giordano, que foi resgatada do trabalho escravo por Auditores-Fiscais do Trabalho no final de novembro de 2020. Ela passou 38 anos trabalhando sem receber salários, sofrendo abusos e humilhações.
Leia aqui a reportagem da Revista Cláudia.