Por Solange Nunes
Edição: Nilza Murari
Os diretores do SINAIT Benvindo Soares e Marco Aurélio Gonsalves participaram, nesta terça-feira, dia 9 de fevereiro, da primeira reunião virtual do Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas – Instituto Mosap em 2021. Na pauta, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32-2020, reforma administrativa.
A matéria encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC na Câmara dos Deputados. No dia 23 de fevereiro, está prevista a instalação da CCJC, quando o novo presidente poderá designar um relator para a matéria.
No encontro, o presidente do Mosap, Edison Guilherme Haubert, falou sobre os eleitos à presidência, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Lamentou os 230 mil mortos pela Covid-19, além dos 9.449.088 casos confirmados da doença, desde o começo da pandemia no Brasil.
Edison Haubert registrou ainda a participação na live Ato Público Chacina de Unaí – A chaga da impunidade realizada pelo SINAIT no dia 28 de janeiro. O crime completou 17 anos, com os mandantes e intermediários respondendo em liberdade, apesar de condenados pela morte dos três Auditores-Fiscais do Trabalho e do motorista do extinto Ministério do Trabalho assassinados, em 2004, no episódio conhecido como Chacina de Unaí.
O diretor Benvindo Soares disse que os colegas foram assassinados cumprindo um dever. “Os culpados continuam soltos. A injustiça deste caso é uma perda para o Estado brasileiro como um todo”. Reforçou que o Sindicato Nacional e os Auditores-Fiscais do Trabalho continuam atuando para que os condenados cumpram suas penas em regime fechado. “Vamos continuar cobrando justiça. Este crime precisa de uma resposta efetiva para os Auditores-Fiscais do Trabalho e para a sociedade brasileira”.
Trabalho parlamentar
Os representantes das entidades debateram agenda para tratar com os parlamentares sobre os prejuízos oriundos da reforma administrada. Definiram enviar ofícios registrando os perigos da reforma administrativa para os serviços públicos e os servidores públicos federais; reunir-se com as lideranças na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e, após as eleições da nova composição das comissões, contatar os integrantes.
Além disso, deverão reunir-se com representantes das entidades parceiras e lideranças partidárias, como o deputado federal Israel Batista (PV-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, entre outras iniciativas.
Os sindicalistas reforçaram que as ações e reuniões precisam ocorrer de maneira integrada. As entidades precisam atuar conjuntamente para conversar com os parlamentares, nas suas bases, sobre os perigos da reforma administrativa para todos.
O próximo encontro do Mosap está previsto para ocorrer no dia 9 de março.