8 de março é o Dia Internacional da Mulher ou Dia da Mulher, data fixada há mais de 100 anos e que sempre foi sinônimo de luta. É data para destacar uma luta diária das mulheres por direitos e igualdade – em casa, no trabalho, na política, na escola, na sociedade. Para destacar a necessidade de uma ação contínua que transforme a sociedade e mobilize cidadãos e governos pela busca de igualdade de oportunidades entre mulheres e homens. A história dessa data é marcada por reivindicações por justiça no trabalho, por educação, saúde para todas e de denúncia da violência contra a mulher.
Em 2021, depois de um ano de pandemia da Covid-19, além de todas as bandeiras já empunhadas, muitas mulheres estão lutando também pela sobrevivência, pela comida na mesa – a sua própria, de familiares, de trabalhadores e pacientes. São muitos recortes, sendo um deles a Fiscalização do Trabalho, composta por mulheres e homens que continuam atuando bravamente, do “Oiapoque ao Chuí”, para proteger trabalhadores vulneráveis.
Relatos de Auditores-Fiscais do Trabalho registram o aumento de denúncias de trabalho infantil e trabalho escravo. O desemprego também cresceu. Mulheres negras são brutalmente afetadas pelas consequências econômicas da pandemia. Empregadas domésticas, cozinheiras, vendedoras dos mais diversos setores, trabalhadoras do comércio informal e ambulante, garçonetes, entre tantas outras profissões e atividades.
No setor da saúde, as mulheres são maioria. Arriscam suas vidas na linha de frente do atendimento em postos e hospitais. Vivem seus próprios dramas, sofrem e se solidarizam com as milhares de famílias que perderam e ainda estão perdendo seus entes queridos. Trabalham sob pressão e em condições muito aquém das ideais. Muitas vezes não é nem possível dizer adeus.
Para proteger essas profissionais e outros milhões de trabalhadores que precisam continuar suas tarefas presencialmente, as Auditoras-Fiscais do Trabalho, com sua formação multidisciplinar, buscam levar dignidade, cidadania e segurança para todas e todos. A forma de fazer isso foi diversificada. Se antes a maioria das fiscalizações era presencial, muita coisa passou a ser feita de forma virtual, e com grande efetividade, graças à grande habilidade das colegas, característica intrínseca das mulheres. O foco sempre está nas soluções e não nos problemas.
Na primeira semana de março, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 10.646.926 contaminados com o novo coronavírus e 257.361 mortos. Números que atingiram indiscriminadamente vários segmentos sociais, inclusive os da categoria dos Auditores-Fiscais do Trabalho, tanto ativos quanto aposentados.
Mulheres já conquistaram muitos direitos, alguns consolidados, outros nem tanto. A história tem mostrado que nada é tão permanente que não possa ser mudado. Por essa razão, garantir o direito à vida, à liberdade, à segurança pessoal, à igualdade de direitos, à informação, à educação, à privacidade, à igualdade de salários e de oportunidades de trabalho, é luta constante, uma vez que ameaças de retrocesso estão presentes.
Neste 8 de março de 2021, Dia Internacional da Mulher, o SINAIT, por meio das Auditoras-Fiscais do Trabalho, agradece pela coragem de nunca abandonar a batalha diária, movidas pela esperança de colher dias melhores e uma vida digna para todos. Os homens e mulheres que fazem a Auditoria-Fiscal do Trabalho estão juntos nesta luta.
Diretoria Executiva Nacional – DEN do SINAIT