A Folha de São Paulo deste domingo, 19 de março, na reportagem “Fiscalização trabalhista tem 45% dos cargos desocupados” denuncia que a fiscalização do trabalho convive com o menor número de servidores dos últimos 28 anos. O desafio é pontuado pelo presidente do SINAIT, Bob Machado, que explicou que, atualmente, apenas 1.949 Auditores estão na ativa entre as 3.644 colocações para a função. O último concurso público para o cargo foi realizado em 2013.
Bob Machado disse ainda que, apesar dos esforços dos Auditores, há um limite no volume de trabalho e na capacidade de organização de operações. "A redução [de pessoal] representa um número maior de cidadãos submetidos ao risco de trabalho análogo ao de escravo, ao trabalho infantil, a acidentes de trabalho e mesmo mortes e amputações. Fiscalizar e combater tudo isso são competências da inspeção do trabalho".
Na reportagem, o dirigente sindical afirmou também que, diferentemente do que acontece em outras áreas e segmentos da economia, a fiscalização trabalhista é pouco impactada por inovações tecnológicas, pois a parte mais importante da atividade acontece presencialmente, nas vistorias dos locais de trabalho.
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