Por Solange Nunes
Edição: Andrea Bochi
O diretor de Inspeção do Trabalho do SINAIT, Valdiney Antônio de Arruda, e o presidente do Instituto Ação Integrada (INAI), Paulo César Lima, participaram do seminário "Inclusão social de vítimas resgatadas do trabalho análogo à escravidão" no auditório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos dias 22 e 23 de junho, em Brasília. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um dos palestrantes foi o secretário, Luiz Felipe Brandão de Mello, da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (SIT/MTE), entre outras autoridades.
De acordo com Valdiney de Arruda, o tema é caro para o Sindicato Nacional, que é protagonista na inclusão de egressos do trabalho escravo no mercado de trabalho decente. “O SINAIT é responsável pela inserção de resgatados no mercado decente, a partir do projeto Movimento Ação Integrada (MAI) iniciado em 2009 que foi divulgado para outros órgãos, inclusive para a Organização Internacional do Trabalho (OIT)”.
O dirigente lembrou que em 2015 foi assinado um Termo de Cooperação Técnica que visava a ampliação nacional do Movimento Ação Integrada (MAI) a programas de qualificação e ao mercado de trabalho. Além do SINAIT, o Termo foi assinado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).
Destacou ainda que o projeto iniciado no Mato Grosso foi sistematizado pelo SINAIT e pela OIT. “Em razão disso, acredito que o seminário é um reflexo da luta iniciada pelo SINAIT em 2009 para inserir egressos do trabalho escravo no mercado de trabalho decente”.