SP: em Piracicaba, DS participa de reunião com ministro do Trabalho, que pontua importância de fortalecer Inspeção

Por Dâmares Vaz, com informações da DS/SP.
Edição: Andrea Bochi 

A diretora da Delegacia Sindical do SINAIT em São Paulo e gerente Regional de Piracicaba do Ministério do Trabalho e Emprego, a Auditora-Fiscal do Trabalho Gabriela Albuquerque, participou no dia 4 de julho de reunião do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, com cerca de 150 dirigentes sindicais de mais de 50 entidades da Região Metropolitana de Piracicaba – que abrange cidades como Limeira, Capivari e Rio das Pedras. O encontro ocorreu por articulação da deputada estadual Professora Bebel (PT), no auditório da Receita Federal, em Piracicaba.

Na ocasião, o ministro falou da importância do apoio das entidades sindicais à reconstrução do Ministério do Trabalho e Emprego. “Nos últimos anos, por exemplo, vimos a explosão do trabalho escravo. As empresas precisam ser cobradas, inclusive porque são responsáveis por rastrear a cadeia de produção, identificando o problema. Para promoção do trabalho decente, nossos servidores são muito importantes e por isso foi autorizado concurso público com 900 vagas para Auditor-Fiscal do Trabalho.”

Marinho falou de outras ações de promoção do trabalho decente, como as tratativas sobre a regulamentação do trabalho em plataformas digitais e os acordos de cooperação contra o trabalho escravo, como os que abrangeram os produtores de café do Espírito Santo e os vitivinicultores do Rio Grande do Sul. Ressaltou ainda a intensificação das mesas de mediação, a fim de reduzir os atritos da negociação coletiva.

A Auditora Gabriela Albuquerque registrou ser fundamental que o governo federal dê à região a atenção necessária por ser um dos grandes polos da atividade econômica paulista. “O ministro conhece muito o setor e demonstra ter consciência total da tarefa a ser realizada à frente do órgão, o que inclui o reforço de sua estrutura. Devemos apoiar as iniciativas explanadas.”

Marinho falou ainda da importância do apoio dos sindicatos ao reequilíbrio da relação capital-trabalho. “Essa relação está contaminada pela lógica da desregulamentação. É o momento ideal de uma reforma sindical que fortaleça a capacidade de negociação”, pontuou.