MT: PAI e Coetrae realizam oficina sobre escravidão e populações vulneráveis para profissionais da saúde e assistência

*Com informações da Delegacia Sindical do SINAIT em Mato Grosso.

O Projeto Ação Integrada (PAI) e a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo de Mato Grosso (Coetrae/MT) realizaram, no dia 11 de setembro, uma oficina de sensibilização e capacitação de profissionais da saúde pública e da assistência social para lidar com questões relacionadas ao trabalho análogo ao de escravo e a populações vulneráveis. A oficina ocorreu no município de Sinop, a 479 km de Cuiabá, nas dependências do Sesi do município. Sinop é o quarto polo a receber o curso em 2023.

“Para essa oficina foram convocados 42 municípios, dos quais 30 estiveram presentes, com um total de 72 profissionais participantes, todos eles fundamentais para a atuação em rede contra o trabalho escravo”, disse o chefe de Fiscalização em Mato Grosso e integrante da Coordenação do PAI, o Auditor-Fiscal do Trabalho Silvio José Sidney Teixeira Teixeira, ao fazer um balanço do público-alvo.

A Coordenação do Projeto Ação Integrada apresentou as linhas gerais de atuação da iniciativa, tocada pela Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso, Ministério Público do Trabalho da 23ª Região e Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). E informou que uma segunda oficina será realizada em Sinop no dia 26 de outubro de 2023.

Silvio Teixeira e o chefe da Agência Regional do Trabalho em Sinop, Marcio de Oliveira Miranda, detalharam ainda o papel da Inspeção do Trabalho no combate à escravidão contemporânea. Além disso, Teixeira falou sobre como o PAI contribui para o enfrentamento do problema.

O Ministério Público do Trabalho foi representado pelo procurador Allysson Scorsafava, da Coordenação do PAI, e pela procuradora do Trabalho da PTM de Sinop Thalma Furlanetti. Pela UFMT, participaram os coordenadores do projeto Kelly Pellizari e Luis Leão. Também marcou presença na oficina o vice-presidente da Coetrae, Lauro Benedito de Siqueira.

Além de assistir às palestras, os profissionais fizeram uma atividade coletiva. Divididos em três equipes de trabalho, representando os polos de Sinop, Alta Floresta e Colíder, eles debateram iniciativas de assistência aos resgatados e vulneráveis, e barreiras e possibilidades para a implementação e o aperfeiçoamento contínuo do Fluxo Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, elaborado pela Coetrae.

Participaram servidores dos municípios de Apiacás; Carlinda; Castanheira; Claudia; Colniza; Cuiabá; Feliz Natal; Guarantã do Norte; Ipiranga do Norte; Itanhanguá; Lucas do Rio Verde; Marcelândia; Matupá; Nova Bandeirantes; Nova Canaã do Norte; Nova Santa Helena; Novo Horizonte do Norte; Novo Mundo; Paranaíta; Peixoto de Azevedo; Porto dos Gaúchos; Santa Carmem; Santa Rita do Trivelato; Sorriso; Taporã; Tapurah; União do Sul; Vera, e Juína.