Petrobras cobra de fornecedores ações de combate a trabalho escravo e infantil e a assédio

A Petrobras agora exige de seus fornecedores ações de promoção e proteção dos direitos humanos, incluindo a erradicação do trabalho análogo à escravidão, a eliminação do trabalho infantil, o combate à exploração sexual, a prevenção do assédio moral e sexual, e a eliminação de qualquer forma de discriminação. 

A estatal diz que o processo de “due diligence de integridade” passará a incluir essas políticas entre os requisitos para um fornecedor ser considerado apto a vender ou prestar serviços à companhia. Também estão na lista de políticas a serem observadas aquelas que garantam a liberdade de associação e negociação coletiva e o fomento à diversidade e inclusão. 

Essa nova regra entra em vigor nesta segunda-feira, 2 de outubro. A Petrobras, que atua no setor de petróleo e gás, possui mais de 234 mil empresas cadastradas como fornecedoras. 

A Petrobras adotou os processos de due diligence em 2015. Os fornecedores precisam manter sistemas de governança, compliance e auditoria compatíveis com seus tamanhos. Depois da análise pela empresa, cada fornecedor recebe um grau de risco, que pode ser baixo, médio ou alto.