Auditores-Fiscais do Amazonas lutam pela valorização da Inspeção do Trabalho


Por: Solange Nunes
Edição: Andrea Bochi
24/01/2024



Nesta terça-feira, 23 de janeiro, os Auditores-Fiscais do Trabalho do Amazonas paralisaram suas atividades pelo Dia Nacional de Luta e pela Valorização da Inspeção do Trabalho. A mobilização ocorreu no prédio sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas (SRTE-AM), em Manaus.

A mobilização da categoria foi retomada no final do ano passado. Os Auditores reivindicam o cumprimento do acordo firmado em 2016 com o governo federal pela regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade. Também denunciam a crescente precarização das unidades regionais do Ministério do Trabalho.

“É preciso lembrar que a Inspeção do Trabalho é o órgão que reúne a carreira de Auditores-Fiscais do Trabalho, profissionais com expertise que atua no combate ao trabalho escravo e infantil, arrecadação do FGTS, inserção de jovens no mercado de trabalho seguro e protegido, entre outras ações sociais em prol da sociedade brasileira”, disseram.

Fortalecimento

No Amazonas, o SINAIT, órgão sindical que representa os Auditores-Fiscais do Trabalho, que há 35 anos luta pela categoria, mais uma vez, toma a frente em defesa dos colegas e do Ministério do Trabalho e Emprego buscando fortalecer os Auditores e o órgão gestor.

Para que isso ocorra, cobra do Poder Executivo o cumprimento do Acordo firmado em 2016, com o SINAIT e com os Auditores-Fiscais do Trabalho, que é a regulamentação do Bônus de Eficiência e de Produtividade.

Mobilização nacional

Regulamentação que foi autorizada para outras carreiras tributárias, que estão na mesma lei da Auditoria-Fiscal do Trabalho, que acabou por ser desrespeitada.

Em razão disso, os Auditores-Fiscais do Trabalho estão mobilizados pelo país para exigir o cumprimento do acordo, pedir o fortalecimento do Ministério do Trabalho e da categoria que age em prol da sociedade brasileira.

Além disso, denunciar o número reduzido dos Auditores-Fiscais do Trabalho, carreira que hoje atua com cerca de 50% do seu efetivo, também as péssimas condições de trabalho nas superintendências e gerências e o sucateamento das sedes.

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