O Comando Nacional de Mobilização (CNM) do SINAIT e Auditores-Fiscais do Trabalho que atuam na análise de processos se reuniram na tarde desta quinta-feira, 5 de abril, para tratar de suas participações na mobilização da categoria.
Na abertura da reunião, a diretora do SINAIT, Rosa Maria Campos Jorge, disse que a publicação do decreto que regulamentou o bônus para a categoria é um importante avanço, por permitir a criação do comitê gestor que é essencial para estabelecer as metas e pagamento do bônus. “Todos sabem que não temos no nosso decreto as mesmas garantias dadas ao Auditores-Fiscais da Receita Federal. Sabemos que podemos restabelecer isso se continuarmos mobilizados. Sem mobilização não conseguiremos restaurar o tratamento isonômico”, ressaltou Rosa Jorge.
Embora todos os representantes do governo tenham garantido por mais de uma vez que será dado aos Auditores-Fiscais do Trabalho o mesmo tratamento dado aos Auditores da Receita Federal, isso não se tornou concreto. “Enquanto não tivermos uma proposta para votarmos em assembleia, temos que permanecer mobilizados, para termos o decreto nas mesmas garantias que eles tiveram”, disse Rosa Jorge.
Depois de esclarecer dúvidas e receber as contribuições/sugestões trazidas pelos analistas para fortalecer a mobilização, os integrantes do CNM reforçaram as ações do SINAIT no campo jurídico para proteger os direitos da categoria a se manter mobilizada. Argumentaram ainda que qualquer tentativa de instauração de processo administrativo em razão da participação na mobilização é uma atitude antissindical e não vingará. “Estamos mobilizados porque o governo descumpriu os prazos do acordo. Estamos com dissídio coletivo em andamento, aguardando a decisão do Superior Tribunal de Justiça e estamos seguindo todos os passos da lei de greve”, informaram.
Rosa Jorge agradeceu o empenho dos Auditores-Fiscais e registrou a satisfação e o reconhecimento do CNM pelo esforço de todos nesta jornada/luta. “Sabemos que todos estão preocupados e querem que retomem o que nos foi retirado, o tratamento igualitário e isonômico das duas auditorias federais”, finalizou.