Integrantes da DEN e do CDS reuniram-se para tratar do trabalho pelo reajuste do vencimento básico, adiamento do Conait, remoção e prioridades de lutas da carreira em 2025. O encontro ocorreu em formato virtual, nesta terça-feira, 25 de março.
O presidente do SINAIT, Bob Machado, explicou que, apesar dos Auditores Fiscais do Trabalho estarem recebendo o bônus de eficiência, a luta pela recomposição do vencimento básico continuará e será levada para a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). “O bônus faz parte de uma negociação de 2016. Neste momento, estamos fazendo gestões junto ao governo e com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) a fim de conseguir ajustamento salarial do vencimento básico da carreira”.
Além disso, explicou que o Sindicato Nacional está desenvolvendo várias atividades para recepcionar os aprovados para o curso de formação em Brasília. “São ações que exigem organização da entidade e aporte financeiro.”
Outra agenda importante, continuou o presidente, é a realização do 41º Encontro Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Enafit) previsto para ocorrer em Belém do Pará de 26 a 31 de outubro de 2025. Lembrando ainda do compromisso da criação de fundo de greve para lutas futuras do SINAIT.
Em função disso, sugeriu o adiamento do Conait para 2026. “As sugestões aqui apresentadas serão analisadas pela categoria por meio de uma Assembleia Geral Nacional (AGN)”.
Ponderou também que para a continuidade das lutas, ações e atividades do SINAIT, é importante o reajuste da contribuição sindical da entidade que está defasada. “O SINAIT não para. Temos muitas lutas pela frente e precisamos da ajuda dos colegas para manter nossa carreira no ápice que está agora como o maior sindicato de auditores fiscais do trabalho do mundo”.
O presidente do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) do SINAIT, Anísio Barcelos, disse que os tópicos precisam ser levados para as bases, em cada estado.
Remoção
Barcelos destacou ainda a preocupação em relação a remoção. “Alguns colegas estão ansiosos e preocupados com os prazos e as situações das Superintendências e das Gerências que vão recepcionar os ativos e os novos Auditores Fiscais do Trabalho”.
O presidente Machado explicou que o Sindicato Nacional está fazendo gestões junto ao MGI, ao Ministério do Trabalho e à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) a fim de conseguir resolver as questões relativas à remoção.
Os delegados apresentaram sugestões, tiraram dúvidas e irão apresentar as questões da reunião para os Auditores Fiscais do Trabalho nos estados.