Categoria apoia servidores administrativos e cobra apoio do MTE

23-7-2009 – SINAIT

A presidente Rosa Jorge discutiu com Delegados(as) Sindicais em audiconferência realizada na manhã de quarta-feira, 22, a posição da categoria quanto à paralisação nacional dos servidores administrativos prevista para a próxima segunda-feira, 27 de julho. A representação dos servidores entrou em contato com o SINAIT e com várias entidades estaduais pedindo apoio formal dos Auditores Fiscais do Trabalho à paralisação.

Consultados pelo SINAIT, os(as) Delegados(as) Sindicais decidiram apoiar o movimento dos servidores administrativos de forma unânime. “Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego recebem um dos salários mais baixos da Administração Pública Federal. Nós que lutamos por nossos direitos não podemos deixar de apoiar quem está no dia-a-dia conosco, dando suporte ao nosso trabalho. Eles têm direito a uma carreira própria e a melhores condições de salário e trabalho”, opina Rosa Jorge, presidente do SINAIT.

Os(as) Delegados(as) Sindicais que já foram procurados pelas representações estaduais dos servidores administrativos se comprometeram a apoiar a paralisação com faixas, com presença em atos públicos, entrega de cartas aos Superintendentes e ao Ministro Carlos Lupi e, em alguns locais, com suspensão do plantão e atendimento a empresas.

Em reunião realizada na tarde de ontem com o secretário Executivo Substituto do MTE Paulo Roberto dos Santos Pinto, a presidente do SINAIT e o vice-presidente de Política de Classe Carlos Alberto Teixeira Nunes reafirmaram o apoio do SINAIT às reivindicações dos servidores administrativos e ouviram dele que a Administração e o Ministro Carlos Lupi, particularmente, defendem o Plano de Carreira da categoria. O Plano foi enviado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que ainda não deu seu parecer.

Veja notícia sobre a mobilização dos servidores administrativos:

21-7-2009 – Jornal de Brasília

Coluna Ponto do Servidor  - Ordem é cortar os gastos

Ao ser recebida no Ministério do Planejamento, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) não ouviu boas notícias dos gestores da Secretaria de Recursos Humanos. Na reunião, o Planejamento informou que vai avaliar as propostas da categoria, mas aproveitou para dar um recado vindo do Palácio do Planalto: a orientação é cortar gastos. Mesmo com as próximas parcelas de reajustes garantidas pelo governo, diversos outros acordos ainda não foram cumpridos. Entre eles está a negociação de reajustes nos benefícios pagos aos servidores do Executivo, incluindo o auxílio-alimentação, já apelidado, inclusive, de vale-coxinha. Estão na lista, também, o valor das diárias, do vale-transporte e do subsídio ao plano de saúde. Uma nova reunião ficou agendada para amanhã. Questões específicas do Dnit farão parte da pauta, além de pendências dos demais grupos de trabalho criados para negociar demandas específicas. Os servidores ten tam, ainda, abrir um processo de diálogo de tabela remuneratória em 2010 para PGPE, PST e categorias similares. Na avaliação da categoria, a mensagem deixada no ar pelo governo, de contenção de gastos, reforça a necessidade dos servidores de se organizar e reforçar a mobilização em torno das bandeiras que fazem parte da campanha salarial 2009.