ECONOMIA: Jornais falam no fim da crise


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
24/07/2009



Os jornais de hoje 24 trazem boas notícias sobre as economias brasileira e mundial em que analistas começam a falar sobre o fim da crise. No Brasil, a taxa de desemprego em junho ficou abaixo das expectativas e deve seguir em queda.


Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na semana passada, o País criou 300 mil novos empregos, no 1º semestre do ano. No mesmo período do ano passado, foram 1,3 milhão de postos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a afirmar que o país deve fechar o ano com 1 milhão de novos postos de trabalho, influenciado pelo aquecimento do mercado interno e pela retomada da economia mundial.


Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego, deste primeiro semestre de 2009, também revela que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, no valor de R$ 32,9 bilhões, é o maior valor semestral de todo o governo Lula.


O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), fecharam o período com saldos de arrecadação positivos de R$ 2,3 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente.


De acordo com a Confederação Nacional da Indústria a retração na produção industrial diminuiu, o que seria um sinal da retomada do crescimento, mas para alguns analistas, investimentos e exportações ainda patinam.


Mesmo com as boas notícias o índice que mede a confiança do consumidor, da Fundação Getúlio Vargas, voltou ao patamar pré-crise.


Com relação ao aumento da arrecadação e da criação de novos empregos, vale lembrar que a Fiscalização do Trabalho contribui para a formação destas estatísticas, pois formaliza vínculos de trabalho diretamente nas ações fiscais.


Parte significativa dos resultados surpreendentes da arrecadação do Fundo pode ser creditada ao esforço e dedicação dos AFTs que, apesar do contingente tão reduzido, se desdobram para dar conta, não somente da verificação do recolhimento do FGTS, mas também de denúncias, fiscalizações rurais, combate ao trabalho infantil e escravo, ações de inclusão por meio de combate à discriminação no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, etc. Além disso, a Fiscalização do Trabalho, por meio de seu Sindicato Nacional, está atenta com a preservação deste patrimônio, que é do trabalhador.


Informações completas nas matérias, abaixo, do MTE, DIAP e Valor Online


 


23-07-2009 MTE


FGTS paga R$ 24,8 bilhões em saques de contas vinculadas no primeiro semestre do ano  


Fundos de Garantia e de Amparo ao Trabalhador fecham semestre com saldos de arrecadação positivos de R$ 2,3 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente


BALANÇO FAT/FGTS


Ministro Carlos Lupi apresenta o balanço do primeiro semestre de 2009 do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço no total de R$ 32,9 bilhões, é o maior da economia brasileira


 Brasília, 23/07/2009 - O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço aportou no primeiro semestre de 2009 R$ 32,9 bilhões na economia brasileira. Este foi o maior valor semestral de todo o governo do presidente Lula. O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante coletiva na manhã desta quinta-feira (23). Na ocasião, foram divulgados os balanços das ações do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), que fecharam o período com saldos de arrecadação positivos de R$ 2,3 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente.


Os saques de contas vinculadas no FGTS chegaram a R$ 24,8 bilhões. Segundo o ministro Lupi, três fatores influenciaram a expansão dos seaques do seguro-desemprego. "A ampliação em duas parcelas do seguro-desemprego beneficiando mais de 300 mil trabalhadores, o aumento do salário-mínimo e o saldo negativo de mais de 600 mil demitidos em dezembro de 2008, que começaram a receber o benefício a partir de janeiro". Segundo ele, essas ações injetam recursos financeiros no mercado e movimentam a economia e, consequentemente, geram crescimento.


Ainda sobre o FGTS, houve aumento do limite de renda familiar para empréstimos com a taxa de juros reduzida a 5% a.a., de R$ 2 mil para R$ 2.790, e suplementação de recursos orçamentários para programas de habitação, saneamento e infra-estrutura. Além disso, o Fundo de Investimento (FI-FGTS) realizou aplicações que superaram R$ 1,9 bilhão no período.


O Fundo de Amparo ao Trabalhador fechou o semestre com investimentos de R$ 1,7 bilhão. A aprovação de linhas de crédito para empresas de comércio a varejo de automóveis, motofrete e setor de Turismo, e a redução do spread bancário nas operações das linhas do Proger foram as principais ações realizadas pelo FAT no primeiro semestre.


 


23-07-2009 - Agência DIAP 


Lupi está confiante na geração de 1 mi de empregos até final do ano       


Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na semana passada, o País criou 300 mil novos empregos, no 1º semestre do ano. No mesmo período do ano passado, foram 1,3 milhão de postos


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a afirmar que o país deve fechar o ano com 1 milhão de novos postos de trabalho, influenciado pelo aquecimento do mercado interno e pela retomada da economia mundial.


"A indústria vai reagir, toda a cadeia produtiva está aquecida, os estoque baixaram. O mercado internacional começa a se recuperar, a China voltou a comprar, os Estados Unidos também. Isso me faz acreditar na previsão de 1 milhão de empregos", disse Lupi, depois de participar do 1° Fórum Estadual da Aprendizagem no Rio.


De acordo com o ministro, embora os dados do emprego, em 2009, estejam abaixo dos registros do ano passado, o mercado de trabalho dá sinais de retomada, com crescimento positivo, de mais de 100 mil postos, por mais de três meses consecutivos.


"É claro que o primeiro semestre foi aquém do que esperávamos em comparação com o mesmo período de 2008. Só que no ano passado não tinha crise. Hoje, apesar da crise, o Brasil gerou 300 mil postos", completou.


Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na semana passada, o país criou 300 mil novos empregos, no primeiro semestre do ano.


No mesmo período do ano passado, foram 1,3 milhão de postos.


Mesmo assim, de acordo com o ministro do Trabalho, o Brasil é o único membro do G-20 (grupo dos países desenvolvidos e emergentes) com taxas positivas para o emprego, o que demonstra um bom desempenho do país diante da crise.


Com isso, Lupi estima que o país registre um crescimento de 2% este ano. (Fonte: Agência Brasil



 


23-07-2009 Agência DIAP 


IBGE: desemprego cai para 8,1% em junho, menor desde dezembro       


A taxa de desemprego no Brasil diminuiu em junho para o menor nível desde dezembro do ano passado, contrariando expectativas de estabilidade.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira (23) que desemprego nas regiões metropolitanas pesquisadas caiu para 8,1%, ante 8,8% em maio.


Já na comparação com junho de 2008, quando a taxa de desemprego era de 7,9%, houve leve aumento.


A expectativa da maioria de 30 analistas consultados pela Reuters era de manutenção da taxa em 8,8%.


A população ocupada cresceu 0,8% frente a maio e recuou 0,1% em relação ao ano passado, para 21,1 milhões de pessoas.


O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores teve discreta baixa de 0,3% sobre maio, mas alta de 3,0% em relação a junho do ano passado, para R$ 1.312,30. (Fonte: Reuters)


 


23-07-2009      Valor Online


Confiança do consumidor brasileiro volta ao patamar pré-crise


RIO - A confiança do consumidor cresceu 16,9% entre fevereiro e julho, voltando ao patamar verificado antes do agravamento da crise internacional. De acordo com a Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), entre setembro e fevereiro a queda do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) havia sido de 14,7%, refletindo os efeitos da turbulência econômica.


O ICC está há dois meses acima da média histórica, de 107 pontos, e atingiu em julho o patamar de 111,4 pontos, muito próximo dos 111,7 pontos de setembro do ano passado.


"O consumidor entrou em uma zona em que pode influenciar favoravelmente a economia por estar confiante. No mês passado, ele ainda estava neutro", destacou o coordenador do núcleo de pesquisas e análises econômicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo.


Na comparação com julho do ano passado, o ICC subiu 6,4%, o que representou a primeira elevação do índice neste tipo de comparação desde os 3,4% de setembro do ano passado.


Comportamento semelhante teve o Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois componentes do ICC, que avançou 6,9% este mês, o primeiro resultado positivo desde a alta de 13,8% em setembro. Com o resultado, o ISA subiu para 110,9 pontos.


Já o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 6,1% em relação a julho do ano passado, alcançando 111,8 pontos, depois de ter subido 1,7% em junho, na comparação com igual mês do ano passado.


Campelo frisou que a interpretação dos dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor mostra alinhamento com os dados do mercado de trabalho divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego caiu de 8,8% em maio para 8,1% em junho.


"Parece que o mercado de trabalho ao menos parou de piorar", afirmou o economista. "Há uma consolidação da recuperação e o desenho se mostra mais favorável para o segundo semestre", acrescentou.


(Rafael Rosas | Valor Online)

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