Marinalva Dantas é uma das vencedoras do Prêmio CLAUDIA 2015


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
07/10/2015



A Auditora-Fiscal do Trabalho Marinalva Dantas foi agraciada com o Prêmio CLAUDIA 2015, na categoria Políticas Públicas, a maior premiação feminina da América Latina. Há 20 anos a premiação inspira, conecta e homenageia mulheres que fazem a diferença nos âmbitos de Trabalho Social, Ciências, Cultura, Negócios, Revelação, Políticas Públicas e Consultora Natura.


A entrega do prêmio foi nesta terça-feira, 6 de outubro, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. As vencedoras foram eleitas por meio de votação popular e por um júri formado por personalidades engajadas.


A homenagem é pela atuação da Auditora-Fiscal na libertação de trabalhadores escravos e no combate ao trabalho infantil. Surpresa, ela discursou ao receber o prêmio: "Nós estamos completando 20 anos de combate ao trabalho escravo e somos uma categoria criada para fiscalizar o ser humano, pois acreditamos que os homens são livres. Choro por todos que ainda não conseguiram fugir nem ser localizados. O prêmio com certeza vai abrir espaço e caminhos para as pessoas poderem mostrar mais sobre essa realidade e porque - e como - ela é crime e oculta", completou Marinalva.


O reconhecimento de seu trabalho já rendeu à Auditora-Fiscal muitos prêmios e títulos, como o de Cidadã Norte-Riograndense, oferecido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte pelos serviços prestados ao Estado. No dia 1º de outubro ela também recebeu o Troféu Heitor Falcão, em João Pessoa (PB), na categoria Personalidades. Radicada no Rio Grande do Norte, Marinalva é paraibana de nascimento.


No Ministério do Trabalho desde 1984, chefiou por nove anos (de 1995 a 2004) uma equipe do Grupo de Fiscalização Móvel do Go­verno Federal, que combate o uso de mão de obra escrava. À frente da equipe viajou pelo país para libertar trabalha­dores rurais.


Aos 61 anos, já poderia estar aposentada e orgulhosa da própria carreira: é responsável pela libertação de mais de 2,3 mil trabalhadores escravos pelo país.


Sua história foi biografada no livro A Dama da Liberdade (Ed. Benvirá). A sede por justiça a impede de parar. Antes de encerrar sua carreira – o que pretende fazer até o ano que vem –, quer cumprir mais uma meta: finalizar o primeiro guia brasileiro de prevenção ao assédio moral no ambiente profissional.


Clique aqui para conhecer as outras vencedoras.

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