O Movimento Humanos Direitos – MhuD realizará a entrega da 10ª edição do Prêmio João Canuto nesta quinta-feira, dia 25 de outubro, às 18 horas, no auditório Manoel Maurício, na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. A homenagem é concedida a pessoas e organizações que se destacaram na defesa dos direitos humanos.
Este ano, os agraciados são Felício de Araújo Pontes Jr. (Procurador da República/PA), Márcia Miranda (Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e da Comunidade São João Batista/RJ), ONG Apitaço/PE, Dom Fernando Saburido (Arcebispo de Olinda e Recife/PE), Laísa Santos Sampaio (Professora e ambientalista/PA), Maria Alice Nascimento Souza (Diretora Geral da Polícia Rodoviária Federal), Gil Quilombola/MA e Lucia Murat (cineasta/RJ).
A ideia do prêmio é dar visibilidade e estímulo ao trabalho de pessoas e organizações que sofrem ameaças por defenderem os Direitos Humanos e também para instituir mais um elemento de defesa.
Na ocasião haverá também o anúncio da criação do Prêmio de Jornalismo Pedro Casaldáliga, pela Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso. Mais informações sobre o Prêmio aqui.
Histórico
João Canuto - Perseguido por sua luta por reforma agrária no sul do Pará, o dirigente sindical João Canuto foi assassinado com 18 tiros, no dia 18 de dezembro de 1985. O crime foi planejado por um grupo de fazendeiros da região.
D. Pedro - O bispo Dom Pedro Casaldáliga foi a primeira personalidade pública a denunciar a existência de trabalho escravo contemporâneo no Brasil em 1971. A atuação do religioso levou o Brasil a reconhecer a existência do problema internamente e perante organizações internacionais em 1995.